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Copywriting para tradutores: Um nicho em ascensão e que paga muito bem


Noções básicas de copywriting e SEO para tradutores


O que é copywriting?

Copywriting é o processo de produção de textos persuasivos para ações de Marketing e Vendas, como o conteúdo de emails, sites, catálogos, anúncios e cartas de vendas, por exemplo. O profissional responsável pelo desenvolvimento do texto (também chamado de “copy) é conhecido como Copywriter.


O que é SEO?

Em nossa vida cotidiana, é comum que, quando surge uma dúvida, a primeira ação seja uma busca rápida no Google, não é mesmo? É assim para milhões de pessoas em todo o mundo que utilizam esse motor de busca com o intuito de encontrar produtos e serviços, o que faz do Google uma mina de ouro para as empresas que sabem explorar esse recurso.

No entanto, você já deve ter observado que, na maioria das vezes, você e todos os outros usuários do Google costumam dar atenção apenas aos primeiros resultados de uma busca. Então, como conseguir que sua marca ocupe as posições de destaque? Como fazer seu site de tradutor ser encontrado por agências de tradução e clientes em potencial? Como gerar mais tráfego aos textos que você escreve?

É preciso contar com o SEO – sigla para Search Engine Optimization, que, em português, significa Otimização para Mecanismos de Buscas.

SEO é um conjunto de técnicas que têm como objetivo posicionar uma ou mais landing pages entre os melhores resultados dos motores de pesquisa.

Em termos práticos, é como pedir um Uber: você precisa ligar o GPS do celular para que seu motorista o encontre. Com o SEO, também é assim. É necessário fazer melhorias no conteúdo da sua página para que ela possa ser encontrada com mais facilidade por quem está fazendo uma pesquisa no Google.


Mas por que preciso saber SEO?

Você pode aplicar seus conhecimentos em SEO de várias formas:

1. Aumentar o tráfego do seu site e fazer com que possíveis clientes procurem você, ao invés de você ir atrás deles. Com um bom conhecimento de SEO, você pode colocar seu site na primeira página de busca do Google, aumentando sua exposição.

2. Atender às necessidades de clientes, traduzindo textos de marketing e fazendo localização ou pesquisa de keywords. As empresas podem ter textos muito bem escritos em sites e blogs, mas se estes não forem encontrados nos motores de busca do Google, tudo isso terá sido uma grande perda de tempo.

3. Aumentar o tráfego de seus posts e artigos sobre tradução, páginas de redes sociais, etc.

4. Com SEO, você poderá criar uma grande presença digital para sua empresa ou serviços de tradução, visando ser bem avaliado pelos sites de busca, como o Google, a fim de que seus produtos/serviços, marca, site ou nome apareçam bem posicionados nas páginas de resultados por eles exibidos.


SEO e copywriting são habilidades lucrativas e muito requisitadas para freelancers. Tradutores freelancers com habilidades em SEO e copywriting têm uma grande vantagem sobre os demais.

Pauta

Antes de qualquer coisa, vamos aprender sobre pautas. Se você tem algum conhecimento prévio, esqueça o que sabe.

O novo universo do conteúdo digital tem uma nova pauta. Em jornais tradicionais e portais de notícias, a pauta é definida a partir de um acontecimento relevante. Pode ser uma denúncia contra um presidente, a cura do câncer, um desastre aéreo, enfim. O assunto é sempre privilegiado nessa definição.

A pauta morreu. E renasceu!

Na faculdade, jornalistas aprendem sobre critérios de noticiabilidade e, assim, ao longo de suas carreiras, se agarram a regras que não combinam mais com o conteúdo a ser desenvolvido.

Para ter um blog ou artigo de sucesso, isso se torna secundário. O que vale são as tendências de buscas. O conceito central que você precisa compreender é o de palavra-chave.

Resumindo bastante, significa o termo que as pessoas digitam na caixa de buscas do Google.


Mas palavra-chave não é necessariamente uma só palavra, pode ser uma frase. O seu trabalho, então, é encontrar as palavras-chave mais digitadas naquele campo entre aquelas que guardam relação com o conteúdo do seu blog.

Encontradas as palavras-chave, vai ser a partir delas que você vai construir as suas pautas.

Na prática, isso significa que você vai escrever sobre os assuntos de maior interesse dos usuários de mecanismos de busca. Lembre-se: o leitor é o rei, o patrão e o cliente. Ele define a informação que quer consumir e também a forma como deseja fazer isso. Então, se acha que pode dizer ao leitor o que ele deve ler, você perdeu o jogo.

A pauta morreu, mas não desapareceu. Ela renasceu e se reinventou.

Mudaram os critérios porque seus consumidores exigiram.

Embora importantes, os assuntos do momento perdem espaço na sua definição, porque a estratégia mira o longo prazo, a longevidade e não a instantaneidade.

Pode parecer paradoxal colocar em segundo plano o caráter instantâneo da informação na internet, mas há uma razão para isso.

Na pauta do presente e do futuro, o redator não trabalha mais com conteúdo perecível. Não se constrói autoridade com 15 minutos de fama e um dia de destaque no Twitter. Desejar a longevidade para seu artigo é pouco.

A nova pauta conduz seu texto à imortalidade. Mas é preciso saber como construí-la.


O que é a pauta hoje e como construí-la

Vamos dar continuidade ao que falamos há pouco.

Como o seu objetivo é atender ao leitor e dar a ele o que deseja, você precisa tomar como base o que ele digita na caixa de buscas do Google. Aliás, foco total no Google, pois mais de 90% das pesquisas são feitas nele, então, não vale a pena estudar outro buscador.

A propósito, o grande oráculo da internet é tão fantástico que disponibiliza de graça a ferramenta que permite a você encontrar as palavras-chave ideais para as suas pautas: o Planejador de palavras-chave do Google Ads.

O SEM.Rush, que é pago, é outra ferramenta muito indicada para a construção de pautas em projetos de conteúdo na internet. Com esse tipo de auxílio, você pode identificar não apenas o que o seu patrão e cliente (o leitor) deseja, mas também como os concorrentes têm tentado agradá-lo.

Ou seja, quais são as palavras-chave utilizadas por aqueles que disputam espaço com você.

É uma solução completa, muito mais fácil do que imagina, mas totalmente diferente do que se conhecia até então como pauta.

Então, vamos entender como a magia acontece?

Para o nosso primeiro exemplo, vamos supor que você tenha um blog sobre tradução, e seu público-alvo são tradutores iniciantes, ok?

Partindo da hipótese, então, que você utiliza uma das ferramentas que indicamos.

Assim, identifica que a palavra-chave “dicas de tradução” tem entre mil e 10 mil buscas mensais.

Parece um bom número, concorda?

Ótimo, vamos bolar uma pauta sobre esse assunto? Ainda não.

Vamos estudar um pouco mais para ver se não encontramos uma palavra-chave com ainda mais buscas para essa pauta.

Então, você vai localizar com o mesmo número de buscas nada menos do que outras 10 opções de palavras-chave.

Veja todas a seguir.


1. tradução inglês-português

2. tradução jurídica

3. dicas tradução técnica

4. como se tornar um tradutor

5. dicas de tradução para tradutores

6. dicas de tradução para tradutores iniciantes

7. tradutores e intérpretes brasileiros

8. tradutores iniciantes

9. serviços de tradução no brasil

10. tradução literária


É bastante coisa, não?

Entre todas as opções de palavra-chave, uma boa escolha seria “dicas de tradução para tradutores”.

Mas por quê?

Porque ela é uma cauda longa, ou long tail, uma palavra-chave composta por quatro ou mais

palavras, e isso comprovadamente aumenta a taxa de cliques para o seu post.

Mas não vamos bater o martelo ainda.

Veja a palavra-chave “dicas de tradução para tradutores iniciantes”.

Ela tem até 100 mil buscas mensais. Uau! São 10 vezes mais!

Parece que temos uma vencedora, não é? Ela tem muitas buscas e reflete bem o conteúdo do seu blog: "dicas de tradução", e público-alvo: "para tradutores iniciantes".

A sua pauta, agora, será construída a partir da palavra-chave “dicas de tradução para tradutores iniciantes”.


Quem manda na pauta e no seu texto

Em dado momento da nossa escolha da palavra-chave a usar, nos exemplos que apresentamos antes, citamos o termo

“persona”, lembra? Pois bem, você faz ideia do que ele significa? Esse é o “cara” que manda em você na hora de

escolher a pauta e produzir o artigo. Então, é o leitor? É mais ou menos isso.

O termo persona é utilizado no marketing de conteúdo para se referir ao público-alvo de um blog e, mais especificamente, de um post. É com a persona que o seu texto vai conversar e, por isso, é tão importante conhecê-la e

pensar nela antes de começar a escrever um artigo.

Uma persona reúne todas as características comuns de seus leitores ou de um grupo de leitores (tradutores e intérpretes, donos de agências, clientes em potencial, etc.).

As principais são faixa etária, hábitos e interesses (tradução e afins).

Na prática, essas informações são muito úteis para segmentar o público-alvo e, assim, direcionar melhor seu texto para quem você está escrevendo ou mesmo vendendo seu serviço.


Por exemplo, sobre a palavra-chave “preço de passagem aérea”:

● Ela não combina com Paulo

● Ela poderia ser voltada a José

● Ela tem em Maria o leitor ideal.

Já a pauta com a palavra-chave “melhores destinos nordeste” poderia ser voltada a qualquer uma das personas.

Nesse caso, a diferenciação estará no tom de voz do artigo e no seu conteúdo.

Caso queira direcionar o texto ao Paulo, por exemplo, não vale dar dicas de atrações gratuitas no Nordeste.


Como encontrar informações para a sua pauta

Você chegou até aqui, já tem as personas bem definidas e as pautas com as quais trabalhar.

Resumindo, é hora de colocar a mão na massa e começar a escrever.

Ainda não!

A não ser que seja um assunto que você domina totalmente, como um artigo sobre a sua vida, desenvolvido para um blog no qual conta experiências pessoais, será preciso partir para a pesquisa.

Seja qual for o seu nível de familiaridade com o assunto, é possível oferecer um conteúdo original e rico ao usuário, que o leve a criar uma empatia com o texto. No caso de dicas para tradutores iniciantes, você pode escrever, por exemplo, um artigo com dicas para conquistar novos clientes, ou como usar o Trados, uma CAT tool muito usada.

Esse é um esforço obrigatório para agregar informações ao seu artigo. Mas, por favor, não confunda com cópia.

O usuário que chegar até o seu artigo quer encontrar a solução para a sua busca. Se ele pesquisa por “como ingressar na área de tradução”, ele quer encontrar em um só lugar, rapidamente, aquilo que deve fazer para ser enquadrado como tal.

Ele não quer ler as mesmas dicas de todos os posts que encontrar sobre o assunto.

E tem mais: ele também não quer um artigo que simplesmente o remeta para outro site, linkando para o post publicado por um blog famoso de autoajuda, por exemplo.

Então, como se diferenciar dos concorrentes e chegar o mais próximo possível da solução que o leitor busca, mesmo você não sendo um especialista no assunto?

O segredo está na pesquisa. Mas na qualidade dela, não na quantidade.

Vamos às dicas!


Dica 1: Observe os concorrentes

Jogue a palavra-chave trabalhada no Google, observe os primeiros colocados do momento, veja que informações eles trazem. Avalie criticamente o conteúdo que encontrar. Anote em um documento separado aquilo que considerar relevante para o seu texto. Vale usar o Bloco de Notas do computador.


Dica 2: Busque pesquisas e estatísticas

Atribuir uma fonte às informações que você apresentar passa credibilidade.

Muitos redatores têm dificuldade de entender isso, pois olham para a palavra-chave e imaginam não haver como utilizar tal estratégia. É um grande engano. Em primeiro lugar, há pesquisas sobre absolutamente tudo.

Em segundo, os dados estatísticos podem ser usados para reforçar argumentos dentro do texto.

Por exemplo, se você ler em um artigo que fala sobre o mercado de tradução no Brasil, pode agregar valor à informação trazendo números sobre o mercado no Brasil e no mundo.

Repare bem que você estará dando ao leitor uma informação adicional, algo que ele não encontra em nenhum dos principais artigos sugeridos pelo Google.

Ninguém havia sugerido esse truque antes? Pois é. Ele funciona bem com qualquer assunto.

Repita isso em outras etapas do texto. Use as informações produzidas por fontes confiáveis a seu favor.

Só não esqueça de privilegiar os estudos mais recentes e de confirmar a informação na pesquisa original, se possível.

Não é por que um site qualquer noticiou tal pesquisa que ela realmente existe.

Na internet, um erro é facilmente reproduzido e disseminado como verdade. E isso o leitor odeia, e o Google mais ainda.


Dica 3: Especialistas funcionam bem para enriquecer o texto

Outro truque que concede credibilidade ao seu artigo é reforçar trechos do texto a partir da opinião de especialistas.

Então, vou ter que correr atrás de fontes e entrevistar alguém?

Não será preciso, pois a informação de que necessita já está disponível.

Simples assim!

A primeira opção é buscar artigos de pessoas reconhecidas como autoridades no assunto da sua pesquisa, ou mesmo entrevistas com elas veiculadas na grande mídia.

Particularmente sobre um exemplo que ocupa o primeiro lugar no Google para a palavra-chave “como ser uma pessoa melhor” usa esse recurso.

O artigo da Época Negócios foi construído justamente a partir de dicas de uma especialista, que o fez em texto escrito para outro veículo. O erro nesse caso foi não trazer um link para o artigo original.

Essa seria a atitude correta, pois você está se apropriando de parte daquele conteúdo.

Mas você pode fazer ainda melhor. Que tal referenciar cada uma das dicas que apresentar com opiniões de especialistas diferentes?

É muito simples e fácil de fazer. E o melhor: você produzirá um conteúdo riquíssimo e totalmente original, reunindo, sem dúvida alguma, as melhores dicas para aquele assunto.


Dica 4: Cite livros que nunca leu

Preste bastante atenção agora. Este é o tipo de truque que diferencia um Copywriter dos demais.

Acabamos de falar sobre as citações de artigos, mas você pode fazer o mesmo esforço ao usar livros.

E o melhor: mesmo sem ter lido a obra. Ao concluir a sua busca por artigos sobre o tema no Google, não feche a janela.

Faça agora a pesquisa no Google Livros e um novo mundo se abrirá diante dos seus olhos.

Você terá na tela diversos livros que abordam a temática, com autores e datas diferentes.

Se, ao lado do ano, estiver escrito “Visualização”, significa que pode ler alguns trechos da obra.

Sugiro que consulte primeiro o índice, ou sumário dela. Também vale buscar por um termo específico na obra, em campo existente na área esquerda da tela.

Assim, pode ir diretamente para o trecho que melhor contribui com o artigo que está escrevendo.

Ao encontrar uma boa citação, abra uma janela do Bloco de Notas e digite o texto que deseja utilizar.

Prefira trechos pequenos, somente para reforçar afirmações. Não faça uma cópia pura e simples do livro.

E sempre (sempre mesmo) coloque o nome do autor e da editora responsável pela publicação no Brasil.

Pronto!

Seu artigo agora está completo, com estatísticas, opiniões de especialistas e até trechos de livros que emprestam autoridade para o seu post.

O topo do Google é questão de dias.

Agora, para terminar este guia, vai uma dica extra: O Google limita o número de páginas que você pode ver, assim como omite alguns trechos. Se exceder, experimente abrir a mesma obra em janela de navegação anônima, ou privativa. Esse é um truque para driblar o Google e ler um pouco mais do livro que encontrou.


6 Passos para decolar como redator freelancer


Passo 1 - Aprimore o seu texto

No marketing de conteúdo, muito se fala em “storytelling”, “jornada de compra”, “funil de vendas”, “persona” e inúmeros outros termos bastante relacionados à propaganda.

Mas a primeira preocupação do redator não deve ser essa.

Entender os conceitos de marketing e aplicá-los à sua narrativa e ao seu conteúdo é imprescindível, mas, antes disso, bem antes, você precisa criar textos que façam sentido.

Parece simples? Não é.

É nesse ponto básico, nesse primeiro filtro, que 90% dos redatores falham. Pouquíssimos são reprovados nos testes por não compreenderem direito o “storytelling” ou por não terem adotado o melhor tom para aquela

persona. A maioria não consegue jobs porque entrega textos com erros básicos de português, com frases mal construídas e generalizações.

Então, antes de reclamar dos contratantes, antes de sair por aí choramingando que o mercado está difícil, envie dois textos seus para redatores/editores melhores que você e peça sua opinião sincera.

Será que o seu texto está bom de verdade? Será que o leitor está entendendo exatamente o que você imagina que está

escrevendo? Será que o culpado pela sua falta de sorte na concorrência é o layout do portfólio ou o seu desapego com a língua portuguesa?


Passo 2 - Aprenda sobre SEO e saiba usar keywords

SEO é a sigla usada para designar a otimização de páginas e conteúdos para os motores de busca (ou seja, Google).

Muitos têm medo de encarar essas três letrinhas, mas, se você é ou quer ser um redator freelancer, precisa produzir

conteúdo que chega ao topo do Google. Só assim o post vai dar o resultado que o cliente espera.

Se você escreve textos que chegam ao topo, é contratado novamente. Simples assim.

Mas como fazer isso?

Primeiro, você precisa entender a abordagem do Copywriter: o leitor agora é um usuário em busca da solução de um problema. A busca que ele faz é chamada de palavra-chave (keyword), e você deve construir seu texto a partir da keyword e em torno dela.

Isso parece óbvio? Mas leia com atenção, pois esse é o segundo maior erro dos redatores freelancers: eles não sabem como usar a keyword.

Quando você for contratado, você receberá uma planilha de pautas, que serão guiadas, cada uma delas, por uma keyword. Essa keyword é a essência do problema que você precisa resolver.

Na prática, com o tempo, seu conteúdo chegará às primeiras posições se ele oferecer uma resposta maior e melhor para a questão do usuário do que seus concorrentes da primeira página.

Existem muitas técnicas para moldar esse conteúdo com perfeição, mas isso é outra história. Por enquanto, basta entender que a keyword é a essência do problema que o copywriter (redator) precisa resolver.


Passo 3 - Edite seu texto para entregar o essencial

Toda pauta que você receber como redator freelancer terá um número mínimo de palavras. Mas você deve ter muito cuidado para que esse número não atrapalhe o seu texto.

Explico: na ânsia de chegar ao número mínimo de palavras do texto, alguns redatores caem na tentação de preencher os espaços com palavras completamente desnecessárias, em frases que se alongam sem necessidade e em parágrafos genéricos que podem ser eliminados completamente.

Essa prática é muito nociva para o texto e prejudica a qualidade da redação de bastante gente bem intencionada.

No fim das contas, você vai perceber: quanto mais você cortar, editar e reescrever o seu texto, melhor ele vai ficar. Seja interessante, objetivo e essencial. E se estiver com pressa, lembre-se da regrinha de ouro: uma estruturação adequada do texto é o melhor caminho para acelerar a produção do conteúdo.


Passo 4 - Foque em algumas áreas de conhecimento

O quarto passo para quem quer aumentar seu faturamento como redator freelancer é se concentrar em algumas (poucas) áreas de conhecimento.

Se você tentar escrever sobre tudo, vai descobrir, cedo ou tarde, que não consegue escrever sobre nada.

Todo redator pode escrever conteúdo superficial sobre qualquer tema. Mas ninguém consegue produzir textos relevantes, profundos e assertivos e no tom adequado sobre todos os assuntos.

Um bom redator até poderia argumentar que isso é possível, desde que ele tenha tempo para trabalhar. Só que estamos falando do dia a dia, da rotina de produção de conteúdo que não vai esperar até que o redator domine aquele assunto específico.

Por isso, se você quer levar essa carreira a sério, siga este conselho: descubra as áreas de conhecimento com as quais você tem maior afinidade e depois selecione aquelas que oferecem mais trabalho.

Passo 5 - Saiba se vender

A melhor maneira de se destacar como redator freelancer é entregar o melhor conteúdo possível sempre que você for acionado. Se você fizer isso, terá clientes satisfeitos e jobs infinitos.

Mas, para cobrar mais caro e ser disputado pelo mercado, você deve saber se vender.

Quando um cliente nos contrata, ele não contrata um artigo, e sim o produtor de conteúdo capaz de replicar a qualidade daquele texto. Então, é preciso caprichar na própria apresentação.

Mas a prática mostra que muita gente se perde nessa hora.


Quer uma dica?

Faça o básico. Seja sucinto, objetivo e honesto. Não aumente nem invente. E se tiver trabalhos que possa mostrar, não deixe de apresentá-los. Antes, porém, faça uma análise crítica sobre a qualidade deles. Você não vai querer dar um tiro no próprio pé.


Passo 6 - Precifique seu trabalho corretamente

Como fazer para encontrar um ponto de equilíbrio que não seja alto o suficiente para afugentar os clientes e nem baixo o bastante para acabar com seu lucro?

Para um freelancer de projetos de marketing de conteúdo, não adianta jogar o preço lá em baixo, mas também não adianta mirar logo lá no topo. Se você é um redator iniciante, pode

começar assim:

● Artigo de 1.000 palavras: entre R$ 50 e R$ 60

● Artigo de 2.000 palavras: entre R$ 70 e R$ 120

● Artigo de 3.000 palavras: entre R$ 150 e R$ 300


Gradativamente, você caminha para duplicar, triplicar e até quadruplicar o valor inicialmente cobrado por cada artigo.

Se você fizer como eu, e procurar trabalhos para clientes de outros países ganhará muito mais. Tenho clientes que me pagam EUR 50 por hora para serviços de copywriting. É bem mais lucrativo que traduções, que pagam em média EUR 30 por hora.

Se você já estiver em um nível mais avançado (domínio de gramática, SEO e conceitos de marketing aplicados ao conteúdo), pode elevar consideravelmente o preço por texto.

Mas, se você estiver no início dessa jornada, lembre: o seu texto não está pronto, e o editor terá trabalho para consertá-lo.

Segredos de Copywriting

(Antes de ler esta parte, veja o dicionário de termos técnicos abaixo para se familiarizar com alguns deles)


Segredo 1: O texto é a solução de um problema

O primeiro segredo é que você deve abandonar o glamour da literatura e do velho jornalismo.

A partir de agora, você fornece soluções. Pode escrever bonito, criar belas descrições de sensações e lugares, puxar o texto para um tom mais pessoal, desde que lembre que está criando a resposta para um problema.

É hora de encarar o leitor como um usuário em busca de uma solução para a sua dúvida.

Então, como satisfazer à demanda do leitor?

Em vez de escrever sobre um assunto pelo qual você acha que as pessoas vão se interessar, você descobre sobre o que elas realmente querem ler e, então, entrega o conteúdo certo.

Para isso, primeiro, você precisa entender o que o usuário está buscando.

Não é difícil: existem ferramentas que oferecem estatísticas sobre os termos mais procurados no Google.

Duas delas são o Keyword Planner, gratuito, e o SEMRush, pago.

Digamos que você seja um personal trainer, tenha um blog e não saiba sobre o que escrever. Você pode usar o SEMRush ou o Keyword Planner para descobrir que “treino hiit” é um termo buscado mais de 12 mil vezes por mês.

Que “pular corda” é buscado por quase 10 mil pessoas todo mês.

Que "como começar a correr” é buscado quase três mil vezes todos os meses.

Esses termos buscados no Google são chamados, em SEO, de keywords, ou, em português, palavras-chave.

Essas keywords são a dúvida para a qual o usuário quer resposta ou o problema que ele quer resolver.

Ao saber qual é a demanda, você pode oferecer o conteúdo certo para atendê-la e, no fim, ainda vender algum produto ou serviço relacionado.

Afinal, um usuário que está procurando por “pular corda” talvez esteja interessado em aprender como praticar o exercício e onde encontrar uma corda de qualidade.

Isso é o marketing de conteúdo.


Segredo 2: O texto é uma plataforma de venda

O maior drama de blogueiros, jornalistas e redatores em geral que se aventuram a criar seu

próprio projeto de conteúdo é tentar desvendar como ganhar dinheiro com a ideia.

Isso porque a maioria foi treinada para criar conteúdo, conteúdo, conteúdo, mas poucos tiveram a aula que ensinava como transformar esse conteúdo todo em dinheiro.

A resposta, obviamente, não está no jornalismo tradicional.

Se você depender apenas de publicidade, pode até conseguir uma renda, mas ela não vai ser tão boa quanto se você encarar este segundo segredo.

Em comum, todos usam o conteúdo, em suas variadas formas, para atrair leitores e usuários e transformá-los em clientes. Ou seja, você oferece conteúdo gratuito, de qualidade, com relevância, e, de alguma forma, vende um produto ou serviço relacionado a esse assunto..


Segredo 3: O texto sem SEO não vale nada

Você já viu que o universo da produção de conteúdo é vasto e que você pode explorá-lo melhor para se tornar independente do mercado de trabalho. Nos primeiros dois segredos, aprendeu que vale a pena encarar o leitor como um usuário que pode virar um cliente.

Agora, vai aprender como chegar até esse leitor.

A lógica aqui é encará-lo como um consumidor de informação.

Ele tem um problema ou uma dúvida e cabe a você, Redator, oferecer a melhor solução ou resposta para essa demanda.

No Google, a melhor resposta vence. Esse é o trabalho do buscador: oferecer a resposta mais relevante para a pesquisa do usuário. E o seu é criar esse conteúdo.

Bom, chegou a hora de apresentar algumas técnicas e práticas.

As técnicas a seguir usam como base a palavra-chave, que é aquele termo buscado no Google.

Não esqueça: a keyword é a essência do texto - é a sua pauta.

Você pode encontrar keywords fazendo buscas no próprio Google e encontrando sugestões

relacionadas, usando o Keyword Planner, o SEMRush, entre outros.

Você deve fazer uma busca no Google com essa keyword e descobrir como os sites concorrentes abordam o assunto.

Essa medida já vai dar uma boa ideia do que o Google considera como mais relevante para aquela busca.

Depois de ter um esboço do texto, é importante se preocupar com o SEO dentro do post.


A seguir, vou apresentar três técnicas que você pode dominar rapidamente.


1 - Como usar o h2 e o h3 em um post

Você sabe o que são os headers? São subtítulos ou cabeçalhos, dependendo da plataforma de publicação ou edição.

Na verdade, eles ajudam a dar a estrutura do texto: os h2 são os subtítulos principais e os h3

são os subsubtítulos que podem aparecer dentro de cada h2. Bom, esses subtítulos são importantes para situar o leitor, mas também são essenciais para dizer ao Google: ei, rapaz, esta parte do conteúdo é muito importante.

Então, o ideal é usar a keyword no primeiro h2. Ou seja, “pular corda” deve aparecer no primeiro h2, de preferência no início do subtítulo.

Exemplo:

Pular corda: passo a passo para começar

Depois, você deve usar a keyword em mais algum h2, se possível, desde que ela não fique artificial.

Se parecer forçado, não use.

E se for uma keyword grande, você pode usar variações da keyword em outros h2 e h3.

Os h3 devem aparecer dentro do h2 e podem ter a keyword ou uma de suas variações, também desde que não pareça forçado.

Você não precisa ter necessariamente os h3, mas você precisa, no mínimo, de dois H2.

Como nossa estratégia prevê textos de, no mínimo, 1 mil palavras, você vai usar, normalmente, pelo menos três h2. Mas pode usar mais.

É bom lembrar que os h2 e h3 favorecem a leitura diagonal, que não vai do início ao fim do texto como se fazia antigamente, ok?


2 - Cinco partes do conteúdo que precisam conter a keyword

Aqui nós vamos revelar cinco partes do conteúdo que precisam ter a keyword:

● Título, de preferência no início.

● Primeira frase ou, no máximo, segunda frase. De preferência, no início da primeira frase, para que o Google não tenha dúvida qual é o assunto do texto e que você está disposto a entregar conteúdo relevante sobre aquela keyword.

● Primeiro H2, de preferência no início. Mas não pode ser igual ao título e deve fazer sentido para a estrutura.

● Meta title, que é o título que vai aparecer para o Google. De preferência, a keyword deve aparecer no início do meta title.

● Na URL, que deve ser curta e conter a keyword integralmente. Se você criar conteúdo respeitando essas cinco

regras básicas, que podem ser conferidas em um minuto, já vai ter um ganho considerável nos resultados.

Ah, e como descobrir qual é a posição do meu texto no Google?

Faça uma busca em uma aba anônima do Chrome pela palavra-chave desejada.

Precisa ser anônima? Sim, pois se o Google captar suas preferências e localização, isso afeta os resultados.

Ou vá direto no SEMRush, aquele software que nós recomendamos, que ajuda a monitorar todas as suas palavras-chave.


3 - Técnica de 2 minutos para recuperar posts antigos e levá-los para o topo

Esta técnica é muito útil para quem já tem conteúdo publicado e quer ter resultado rápido sem tempo para editar demais o post. Nos primeiros 20 segundos, você faz a pesquisa pela palavra-chave desejada no Google e passa os olhos por cima dos meta titles dos concorrentes, que é o título que o Google usa nos resultados.

O seu meta title deve ser mais atraente aos olhos do leitor, deve gerar mais cliques e deve trazer a palavra-chave, de preferência no início. Nos próximos 20 segundos, você vai até o seu post antigo e vai direto para o título, coloca a

keyword no início dele e tenta torná-lo mais informativo e criativo. Pronto?

Nos próximos 20 segundos, você vai até o meta title, que deve se diferenciar daqueles concorrentes.

Você precisa ter um CTR (click thru rate) maior e, para isso, precisa chamar a atenção: incluir números, tipo 7 coisas que você precisa saber, dá resultado, sim. A palavra-chave deve ser usada, e de preferência no início.

Uma construção que funciona é usar a palavra-chave seguida de dois pontos.

Exemplo:

Pular corda: 7 passos para começar sem erro

Considere um limite de 60 caracteres.

Pronto?

Agora, a última parte da técnica.

No próximo minuto, você dá um jeito de mexer apenas nas duas primeiras linhas do texto.

Nesse esforço, traz a palavra-chave para o início, para que o leitor e o Google entendam imediatamente sobre o que é o seu post. Seja claro, seja objetivo e seja interessante.

Pronto, seu post vai subir posições sem dúvida.

Existem inúmeros fatores que podem atrapalhar essa viagem até o topo, mas essas mexidas vão fazer a diferença.

Aguarde alguns dias e acompanhe o resultado fazendo uma busca anônima no Google pela palavra-chave ou com o SEMRush.


Site para baixar fotos em alta definição e sem direitos autorais, e de graça:

https://www.pexels.com/pt-br

Use as fotos do site para dar mais vida às suas publicações com fotos sem direitos autorais.


Tarifas:

As tarifas para copywriting geralmente são po hora, e não por palavra.

Para empresas de outros países: USD 20 - USD 50 por hora

Brasil: R$ 30,00 - R$ 150 por hora


Atualmente, tenho clientes bons, que me pagam EUR 50 por hora, mas para chegar a esse valor, é preciso aceitar trabalhos por valores mais baixos para ganhar experiência e construir um portfólio sólido.


Onde encontro trabalho nesta área?

e outros.


Dicionário de termos técnicos


Autoridade - em marketing de conteúdo, a autoridade de uma marca, de um site ou blog normalmente é estabelecida diante de um destes dois referenciais, o Google ou o público-alvo. Em muitos casos, esse grau de autoridade se assemelha, pois o Google está cada vez mais espertinho e capaz de detectar o que é conteúdo com qualidade e relevância. Quando você ouvir falar de sites de autoridade, lembre de portais de governos, grandes empresas, grandes grupos de comunicação.

Acessos orgânicos - quando se fala em visitas, as orgânicas são aquelas oriundas do Google, não pagas ou patrocinadas.

Bounce rate - é a “taxa de rejeição”. Para o Google Analytics, é aquele usuário que entrou no post e saiu sem clicar em algum link. No passado, a taxa de rejeição era mais temida: hoje, com a busca cada vez mais focada e o uso de dispositivos móveis para as pesquisas, esse indicador perde um pouco de peso. Para reduzi-lo, você pode melhorar os links internos do post.

Brand ou branded content - conteúdo relevante sobre determinado assunto que é usado por uma marca para vender ou divulgar seu produto ou serviço. É um dos nomes e caminhos para o marketing de conteúdo.

Calendário editorial - planilha que tem o planejamento e o registro de publicações de um blog ou site.

CTA (Call-to-action) - botão, banner ou texto que chama o usuário para tomar uma ação específica, normalmente vinculada a uma compra ou a um passo na jornada de compra (download de um e-book, por exemplo).

Campo semântico - conjunto de palavras que se refere ao assunto, tema ou área que você deseja explorar em seu projeto de conteúdo.

Cauda longa - termo que se refere a nichos na internet. No SEO, a cauda longa é uma busca bem específica. “Como investir em CDB” é um exemplo. Esse tipo de keyword, com mais palavras, que define bem a intenção do usuário, é um bom atalho para o início do seu blog.

Copywriter - não cabe aqui ir atrás do conceito de copywriting usado nos Estados Unidos. O que importa é que o texto que o redator freelancer cria em marketing de conteúdo pode ser chamado de copy. A diferença para um material jornalístico ou informativo é que essa peça tem a finalidade da venda de um produto ou serviço relacionado ao conteúdo. O copywriter, portanto, é você mesmo (e qualquer blogueiro ou redator que se envolve na produção de conteúdo que tem o objetivo de vender ou convencer o usuário a tomar uma decisão).

Conversão - termo que se refere ao objetivo do post, do CTA ou de qualquer campanha ou texto. A taxa de conversão é a taxa de de leitores ou usuários que tomam a ação desejada pelo texto ou pela peça de marketing.

Um texto que tem o objetivo de lançar um e-book terá uma taxa de conversão que será o percentual de leitores que farão o download do material rico.

CPA - Custo por Aquisição é uma forma de cobrança ou pagamento que calcula o valor pago por uma conversão. Um anúncio para captura de leads no Facebook é um exemplo de impulsionamento cobrado por CPA.

CPC - Custo por Clique é exatamente o que o nome propõe, o valor pago ou cobrado a cada clique do usuário. Exemplo: um programa de afiliados que paga ao blog um valor específico a cada clique no anúncio.

CPM - Custo por Mil visualizações também é aquilo que você imagina ao ler. Exemplo: alguns blogs cobram de seus anunciantes um valor fixado por mil visualizações, ou seja, cada mil visualizações de um anúncio custam X. Nesse

caso, o CPM é X.

CAC - Custo de Aquisição de Clientes e´um termo que se refere ao valor total que você precisa desembolsar para captar um novo cliente ou fazer uma venda. Nessa conta, entram, por exemplo, custos de campanhas de marketing, tempo dos profissionais envolvidos na aquisição, entre outros. O CAC faz muito sentido para quem busca a longevidade e a

saúde financeira de um negócio no longo prazo, já que facilita a expansão planejada das vendas.

E-book - costumava ser apenas um livro digital. Hoje é um chamariz utilizado no marketing para atrair usuários interessados no conteúdo e obter leads, que podem, no futuro, comprar o produto ou serviço que você quer vender.

E-mail marketing - sistema de venda, relacionamento e segmentação de clientes e leitores que não depende de um algoritmo mágico fora de sua esfera de influência. É um dos maiores responsáveis pelas vendas na internet e ajuda muito no marketing de conteúdo, na construção de autoridade e no contato direto com o lead.

Fatores de ranqueamento - são aquelas características levadas em conta pelo Google em seu algoritmo para determinar a posição que seu site, post ou conteúdo merece no buscador. Um dos fatores mais fortes além do

conteúdo é o número de links relevantes que direcionam para o post.

Featured snippets - são aqueles resumos de posts que figuram na posição zero do Google. Eles têm a maior taxa de cliques do buscador.

Funil de vendas - conceito de marketing que se aplica muito ao trabalho do redator. Simplificando o conceito, o funil representa a jornada de compra de um usuário e normalmente é dividido em três partes, o topo (início da jornada), o meio (meio da jornada) e o fundo do funil (fim da jornada). Exemplo: uma keyword de topo de funil pode ser “correr” e

uma keyword de fundo de funil, “qual é o melhor tênis de corrida”.

Google Analytics - o sistema mais utilizado para o monitoramento e o diagnóstico da audiência de um site ou blog.

Google Drive - sistema na nuvem que permite o compartilhamento de arquivos e criação e edição conjunta de textos e planilhas.

Growth Hacking - marketing voltado para a aceleração do crescimento de uma empresa. É

um conceito normalmente utilizado em startups e cujo nome e ideia nos agrada :)

H2 - é o nível de subtítulo mais importante de um post depois do título. Ele mostra ao usuário e ao Google que aquele trecho é bem importante e serve para estruturar adequadamente o conteúdo.

H3 - é o segundo nível mais importante de subtítulos depois do título. Funciona como um subsubtítulo, que fica “dentro” de um H2. Nos módulos 2 e 3, você encontra exemplos.

Inbound marketing - é uma estratégia de marketing que utiliza o relacionamento com o público-alvo para a captação de clientes. No inbound, a ideia é que o cliente acredite que encontrou a marca por acaso, quando,na verdade, há um esforço enorme em atingir o público-alvo adequado. Em muitos contextos, você pode usar o inbound como sinônimo do marketing de conteúdo: ambos os nomes usam o conteúdo para oferecer respostas ao usuário e, no fim das contas, vender um serviço ou produto relacionado.

Landing page - temo que se refere a uma página que tem um propósito bem específico, como a captação de um lead através de um formulário para baixar um e-book.

Lead - o lead é um cliente em potencial. No marketing de conteúdo, o leitor pode se em lead depois que ele dá seu e-mail ou telefone. Até esse momento, mesmo que já tenha curtido sua página, ele não deve ser considerado um lead, pois não há um contato direto - apenas aquele permitido pelos algoritmos da rede social. Normalmente, os

leads são obtidos através da oferta de um material rico, como um e-book, ou da assinatura de uma newsletter, para o envio de atualizações do blog.

Link building - termo que se refere a estratégias envolvendo links, seja através de links internos ou em busca de links externos. O número de links recebidos em um post é um fator determinante para o seu sucesso e para o

bom ranqueamento no Google. Uma estratégia comum de link building é o chamado guest post, em que você se oferece para criar conteúdo para outro site e permite que esse outro blog publique conteúdo no seu. Dessa forma, ambos se beneficiam de publicações relevantes e do “link juice”, o peso dado por esses links externos.

Link externo - é o link para fora do seu site. Um link externo oferece peso ao site ou blog de destino, mas também recebe autoridade dele, em certa medida. Exemplo: o Google tende a valorizar posts que fazem links externos

pontuais e relevantes para sites de autoridade, como um site governamental ou de um grande veículo de imprensa.

Link interno - temo que se refere ao link feito em um post ou site para uma URL que está dentro do seu domínio. O link interno também conta pontos para o Google e deve ser usado com sabedoria, privilegiando os posts mais bem

colocados para levá-los ao topo mais rápido.

Link patrocinado - é um tipo de divulgação que usa um link, como no Google AdWords. Você pode pagar para aparecer naquelas posições iniciais, e essa estratégia pode fazer sentido para diversos projetos de conteúdo, em

diferentes momentos, normalmente dentro de um planejamento de inbound marketing.

Long tail - o mesmo que “cauda longa”.

Keyword - é a palavra-chave, a busca que o usuário faz no Google. Eencare a keyword como a essência do

problema que o leitor deseja resolver.

Keyword integral - é a palavra-chave inteira, exatamente como digitada na busca. Exemplo: “Onde encontrar hotéis em Gramado” seria a keyword integral, enquanto “hotéis em gramado” seria a keyword parcial.

Keyword parcial - é uma parte da keyword. Nos posts, a keyword parcial pode ser usada para ajudar a mostrar para o Google sobre o que você está falando sem abusar da keyword integral.

Keyword planner - programa gratuito do Google que ajuda na busca de palavras-chave.

Keyword primária - a keyword primária é a keyword principal do post, a palavra-chave que você deseja atacar. Esse conceito é mais válido em posts realmente grandes, em que você pode ter keywords secundárias e terciárias, para

explorar bem todo o campo semântico em torno da palavra-chave principal.

Keyword secundária - um post pode ter várias keywords secundárias, que podem ser usadas em subtítulos para ajudar na navegação do usuário e até a figurar em featured snippets específicos.

KPI - O Key Success Indicator é um indicador de sucesso, muito utilizado por profissionais de marketing em apresentações e relatórios. Na prática, são as métricas que você ou seu cliente vai usar para avaliar o sucesso de um

determinado projeto de conteúdo. Marketing de conteúdo - produção de conteúdo e de estratégia de conteúdo que

tenha impacto relevante na vida do público-alvo e que afete positivamente a persona em sua jornada de compra. No marketing de conteúdo, o texto vende um produto ou serviço relacionado, de um jeito ou de outro.

Material rico - é um conteúdo mais trabalhado do que o post normal. Pode ser um e-book ou um infográfico, por exemplo. Em muitos casos, o material rico é usado para fisgar leads.

Meta title - o título que o Google vê e usa em sua página de resultados. Faça uma pesquisa na concorrência para criar o seu.

Meta description - a descrição do post para os resultados do Google. Tenha atenção ao tamanho, que está cada vez mais curto. Uma boa prática é se limitar a 110 caracteres.

Métricas - são os números que monitoram e avaliam o desempenho do conteúdo. Lembre-se: o seu negócio são as letras, mas o seu resultado são os números.

Mídia social - plataformas de interação e relacionamento como Facebook e Instagram.

Newsletter - tipo de e-mail marketing que mantém o usuário atualizado das melhores publicações do site.

Outbound marketing - a propaganda direta da venda do produto.

Pageviews - visualizações de página de um site. Essas views não são necessariamente feitas por usuários únicos. Um único leitor pode gerar diversas visualizações.

Palavra-chave - o mesmo que keyword. É a busca do usuário.

Pauta - vai além da keyword e leva em conta a persona, o objetivo do post e o detalhamento desejado para o conteúdo.

Persona - representação de parte ou totalidade do público-alvo de um projeto de conteúdo. A definição da persona ajuda na elaboração do tom de voz e na adequação do conteúdo.

Planilha de keywords - é o documento que reúne as palavra-chave de um projeto de conteúdo. Pode ser dividido e organizado de diferentes maneiras.

Portfólio - é a amostra dos textos do redator freelancer. Encare o portfólio como um elemento bem menor dentro do contexto de apresentação do seu trabalho. Para o editor/cliente, o que realmente importa é um texto sem erro, relevante e que trate com cuidado da keyword e do conteúdo.

Projeto de conteúdo - é como costumamos nos referir a blogs ou sites que partam do conteúdo, e não da venda de um produto ou serviço.

Rede social - o mesmo que mídia social. Exemplo: Facebook.

Relevância - é o que o Google procura determinar em seu ranqueamento. Qual é a resposta mais relevante para a pergunta feita pelo usuário? Conteúdo relevante, portanto, é aquele que responde ao anseio do leitor.

Remarketing - é a reprodução de propaganda para um usuário que já demonstrou interesse naquele conteúdo.

Rich content - o mesmo que material rico. Exemplo: e-book.

Semântica da busca / semântica da keyword - é a investigação da intenção de busca do usuário. Essa análise leva a um direcionamento mais adequado da criação do conteúdo.

SEM - termo que se refere a Search Engine Marketing. Envolve SEO e anúncios pagos para o melhor desempenho através de motores de busca.

SEMRush - software que recomendamos para monitoramento de posicionamento do site, análise de audiência, descoberta de keywords e investigação da concorrência.

SEO - Search Engine Optimization, a otimização para motores de busca. Para o redator, é a produção ou adaptação do conteúdo para que ele dialogue tanto com o usuário quanto com o Google.

Taxa de abertura - termo comum em e-mail marketing, que se refere à quantidade de leads que de fato abrem o e-mail recebido.

Taxa de cliques - termo que designa a taxa de clique dentro do e-mail em uma estratégia de e-mail marketing.

Teste A/B - busca manual ou automatizada pelo conteúdo que oferece maior conversão. Exemplo: teste para definir o melhor meta title.

Tráfego pago - são os acessos oriundos de mídia patrocinada, como anúncios do Google.

Tráfego orgânico - são os acessos “naturais”, que ocorrem a partir da busca.

ÜberSuggest - software gratuito para busca de palavras-chave. Bastante interessante para cauda longa.

Usuários únicos - o número de visitantes únicos que visitam determinado site. É uma informação relevante na análise de audiência.

Wordpress - sistema mais utilizado para publicação de conteúdo na internet.


Este material e muitas outras dicas essenciais para tradutores podem ser encontrados em meu curso na Udemy: https://www.udemy.com/course/como-se-tornar-um-tradutor-de-sucesso-curso-completo/


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Referências e dicas de cursos:


● Como ser um freelancer: redatorhacker.com/como-ser-um-freelancer/

● https://www.udemy.com/course/redator-hacker-seo-e-marketing-de-conteudo/

● O que é SEO: redatorhacker.com/o-que-e-seo

● Trabalhar como redator online: http://redatorhacker.com/trabalhar-como-redator-online/

● Como ser jornalista freelancer: http://redatorhacker.com/como-ser-jornalista-freelancer/

● Vaga de redator home office: http://redatorhacker.com/vaga-redator-home-office/

● Produção de conteúdo para sites e blogs: http://redatorhacker.com/producao-de-conteudo-para-sites-e-blogs



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